Sentir orgulho é bom. Não o orgulho como pura soberba ou ufanismo (embora, claro, seja essencial respeitar a própria dignidade). Mas o sentido de recompensa e regozijo é importante, principalmente porque deriva de se acreditar em algo ou alguém. Não é fácil confiar no futuro, aceitar os riscos do caminho, os momentos de desânimo, os obstáculos justos e injustos, tudo para atingir a meta. Para muitos, a dificuldade começa aí mesmo: saber qual é o objetivo final a se cumprir. Afinal, saber onde se quer chegar é a motivação de tudo. Outro problema é a chance de sentir orgulho ser inversamente proporcional ao pessimismo. E com tantos problemas e casos como exemplos da realidade, é natural não esperar muita coisa. Desta forma, o resultado agrada não pelo próprio merecimento, mas porque a expectativa era baixa. Não carrega traços de orgulho para quem participa ou entusiasmo para quem assiste.
A expressão máxima do orgulho nacional é o futebol. A seleção brasileira foi classificada para a próxima Copa. Desde agora há mobilizações para unir a nação na torcida pelo time. Bom pro esporte, mas é uma pena o contentamento nacional se resumir a isso. Um otimismo coletivo ajuda muito a alimentar a confiança individual. Evidentemente, não significa fechar os olhos para os problemas. Só a reparar melhor no lado mais brilhante da moeda. Difícil para quem se acostumou a ser muito crítico ou taciturno. Chatos de plantão. Mas talvez valha o esforço. Lembrando de momentos de orgulho individual (um difícil trabalho concluído, um beijo roubado ou uma criança aprendendo o que se ensina), fica mais fácil encarar. Pelo menos é possível argumentar que, antes de apelar para o lado emotivo, há estatísticas comprovando que otimistas vivem mais. E viver com orgulho é melhor ainda.
Por isso, fico feliz com o 100Grana aparecendo numa matéria da revista Época. Não senti o êxtase que os idealizadores do site sentiram, claro. Peguei o bonde andando, com tudo facilitado. Eventualmente colaboro com alguma coisa. Mas acompanhei, mesmo de longe, o esforço inicial da equipe. Plantão à espera de novidades, acompanhamento do número de visitas, o trabalho de divulgação em eventos de cultura pop, a formação da própria identidade no meio de tantos outros sites com o mesmo tema (lembrando que estão na Amazônia), as tentativas de atualizar a página mesmo com outros trabalhos (remunerados) para realizar. Fazer as coisas sem dinheiro é difícil. Em muitos casos, é impossível. Mas, vendo o reconhecimento que o site tem agora, vem à tona uma ideia romântica: antes de tudo, é preciso se comprometer, acreditar, vestir a camisa. É preciso respeitar momentos assim, mesmo com a imprevisibilidade do futuro. Tentar aprender alguma lição deles. Parabenizar os envolvidos. Reconhecer a conquista. Admirar o orgulho justo.
A expressão máxima do orgulho nacional é o futebol. A seleção brasileira foi classificada para a próxima Copa. Desde agora há mobilizações para unir a nação na torcida pelo time. Bom pro esporte, mas é uma pena o contentamento nacional se resumir a isso. Um otimismo coletivo ajuda muito a alimentar a confiança individual. Evidentemente, não significa fechar os olhos para os problemas. Só a reparar melhor no lado mais brilhante da moeda. Difícil para quem se acostumou a ser muito crítico ou taciturno. Chatos de plantão. Mas talvez valha o esforço. Lembrando de momentos de orgulho individual (um difícil trabalho concluído, um beijo roubado ou uma criança aprendendo o que se ensina), fica mais fácil encarar. Pelo menos é possível argumentar que, antes de apelar para o lado emotivo, há estatísticas comprovando que otimistas vivem mais. E viver com orgulho é melhor ainda.
Por isso, fico feliz com o 100Grana aparecendo numa matéria da revista Época. Não senti o êxtase que os idealizadores do site sentiram, claro. Peguei o bonde andando, com tudo facilitado. Eventualmente colaboro com alguma coisa. Mas acompanhei, mesmo de longe, o esforço inicial da equipe. Plantão à espera de novidades, acompanhamento do número de visitas, o trabalho de divulgação em eventos de cultura pop, a formação da própria identidade no meio de tantos outros sites com o mesmo tema (lembrando que estão na Amazônia), as tentativas de atualizar a página mesmo com outros trabalhos (remunerados) para realizar. Fazer as coisas sem dinheiro é difícil. Em muitos casos, é impossível. Mas, vendo o reconhecimento que o site tem agora, vem à tona uma ideia romântica: antes de tudo, é preciso se comprometer, acreditar, vestir a camisa. É preciso respeitar momentos assim, mesmo com a imprevisibilidade do futuro. Tentar aprender alguma lição deles. Parabenizar os envolvidos. Reconhecer a conquista. Admirar o orgulho justo.
3 comentários:
Nossa, me arrepiei lendo a matéria na época. Que orgulho do 100grana! Eles merecem MESMO!
Bjs
Então tu também está orgulhoso? Eu li e foi orgulho, mas isso: "Não o orgulho como pura soberba ou ufanismo (embora, claro, seja essencial respeitar a própria dignidade)."
Cara, isso salvou minha vida e o orgulho que sempre permeou ela. Porque as pessoas tem que entender que é apenas respeito à minha dignidade.
E por isso, obrigada. :)
Nossa, cara! Que legal! Parabéns a você e a toda a equipe do 100Grana! É reconhecido assim quem tem talento.
Ps: Vi o Diego na matéria! Desde a época da faculdade que não o vejo pessoalmente. Muito gente boa, ele!
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