Componentes do design da pesquisa. Ouvi o termo. Começam os milésimos de lerdeza.
Mesmo sabendo o significado de "design" e "pesquisa", os dois juntos não funcionam logo na minha cabeça. Enquanto uma palavra me lembrava imediatamente formas e cores, a outra remetia a estudos e suas conclusões. Sentido espacial em um lado, sentido científico em outro. Formas e cores de uma pesquisa...como uma pesquisa se apresenta? Através de letras e números, pensei. Piorei ainda mais a descrença no meu raciocínio, ainda mais sendo tão óbvio assim. Talvez tratasse da diagramação da pesquisa. Tabelas dessa forma, quadros seguindo determinado estilo, questionários de acordo com tal tendência. Gênio. Joguei a toalha e pedi pra ler o papel.
Questão de estudo, unidade de análise, critério de interpretação. Eram alguns dos componentes do design da pesquisa. Indicavam qual era o caminho proposto à pesquisa, seu objetivo, sua metodologia. Julguei ter encontrado a resposta. Como uma pesquisa se apresenta? Através de um projeto. Evidente. Terminam os milésimos de lerdeza. Eu ainda me sentia bastante vagaroso.
Background teórico. Outro termo do mesmo documento. Desta vez me irritei. Achei que era uma complicação inútil da linguagem jurídica (engano meu: depois fui procurar o texto na internet e, para minha supresa, e achei na área de pesquisa contábil; como faz parte da disciplina de metodologia, deve estar presente em outros campos. Eu vi pela primeira vez em Direito). Background em vez de fundamento, sustentação, base ou outra palavra adequada. Estrangeirismo tolo. E metodologia científica já dá tanta atenção aos seus termos, complicados ou não...
Estrangeirismos estão presentes diariamente na nossa vida, ainda mais na internet e na informática. Todo idioma vai se modificando continuamente no contato com outras línguas. É natural, até saudável. Mas usar survey (levantamento) numa apostila sobre estudos de casos é exagero. Continuei a me achar lento de raciocínio na ocasião, mas a culpa diminuiu um pouco. Até lembrei do Zeca Baleiro e o samba do approach.
Halloween ou Dia das Bruxas? Tanto faz. Gosto de Halloween pela série de filmes de terror. Neste caso, é verdade, vai além do estrangeirismo. Dia das Bruxas não faz parte da cultura brasileira. Mas brincar com o medo é divertido. E vale a curiosidade sobre festas pagãs, culto aos espíritos e influências da religião cristã. No mais, quem adota a louvável atitude de valorizar a cultura nacional (e regional), troque-se o Halloween pelo Dia do Saci. Se comemorar, convide.
Mesmo sabendo o significado de "design" e "pesquisa", os dois juntos não funcionam logo na minha cabeça. Enquanto uma palavra me lembrava imediatamente formas e cores, a outra remetia a estudos e suas conclusões. Sentido espacial em um lado, sentido científico em outro. Formas e cores de uma pesquisa...como uma pesquisa se apresenta? Através de letras e números, pensei. Piorei ainda mais a descrença no meu raciocínio, ainda mais sendo tão óbvio assim. Talvez tratasse da diagramação da pesquisa. Tabelas dessa forma, quadros seguindo determinado estilo, questionários de acordo com tal tendência. Gênio. Joguei a toalha e pedi pra ler o papel.
Questão de estudo, unidade de análise, critério de interpretação. Eram alguns dos componentes do design da pesquisa. Indicavam qual era o caminho proposto à pesquisa, seu objetivo, sua metodologia. Julguei ter encontrado a resposta. Como uma pesquisa se apresenta? Através de um projeto. Evidente. Terminam os milésimos de lerdeza. Eu ainda me sentia bastante vagaroso.
Background teórico. Outro termo do mesmo documento. Desta vez me irritei. Achei que era uma complicação inútil da linguagem jurídica (engano meu: depois fui procurar o texto na internet e, para minha supresa, e achei na área de pesquisa contábil; como faz parte da disciplina de metodologia, deve estar presente em outros campos. Eu vi pela primeira vez em Direito). Background em vez de fundamento, sustentação, base ou outra palavra adequada. Estrangeirismo tolo. E metodologia científica já dá tanta atenção aos seus termos, complicados ou não...
Estrangeirismos estão presentes diariamente na nossa vida, ainda mais na internet e na informática. Todo idioma vai se modificando continuamente no contato com outras línguas. É natural, até saudável. Mas usar survey (levantamento) numa apostila sobre estudos de casos é exagero. Continuei a me achar lento de raciocínio na ocasião, mas a culpa diminuiu um pouco. Até lembrei do Zeca Baleiro e o samba do approach.
Halloween ou Dia das Bruxas? Tanto faz. Gosto de Halloween pela série de filmes de terror. Neste caso, é verdade, vai além do estrangeirismo. Dia das Bruxas não faz parte da cultura brasileira. Mas brincar com o medo é divertido. E vale a curiosidade sobre festas pagãs, culto aos espíritos e influências da religião cristã. No mais, quem adota a louvável atitude de valorizar a cultura nacional (e regional), troque-se o Halloween pelo Dia do Saci. Se comemorar, convide.
3 comentários:
Pesquisa, metodologia, projeto...eu não aguento mais isso e mal comecei!
E se houver comemoração, convide também. :)
Design de pesquisa? Nunca vi mais gordo. Será que a ilustre Juana Bertha explicou e eu passei batido? Capaz. Aliás, eu saí daquela disciplina sem saber como confeccionar um projeto de pesquisa dígno. Chato, né?
Ah, valeu pela visita! Nem imaginava que tinhas um blog. Isso é novidade pra mim... Mas pra alguém com idéias como as suas, seria mesmo um disperdício não registrá-las ;)
Fanlando nisso... em um dos seus posts çá em baixo você diz: "Não podemos viver sempre em extremos"... Isso realmente aprendi contigo. Dá uma olhada nesse link e vê se esse diálogo te lembra algo:
http://extratodemim.blogspot.com/2008/08/pensamento-construtivo.html
Bjos
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