Ainda carregando a pasta preta e suja, balançando algumas garrafas de vinho, da menor pra maior, cantarolando os primeiros versos de "Quase sem querer" enquanto abre um pacote de biscoito de chocolate, pensando na vida e em pessoas e quando uma quer dizer as outras.
No sofá, já sem a pasta e ainda com o biscoito, lembrando de alguns lugares visitados esse ano e de coisas planejadas. E uma vontade grande de reclamar para aqueles que adoram reclamar. E pensando se reclamar muito e se achar muito ajuda a relaxar, mesmo que tudo não seja verdade.
Chamando o elevador, de volta com a pasta e sem o biscoito, apressado e paciente, lembrando os horários dos filmes e das estréias na próxima sexta-feira. Conferindo o mp3 e calculando que horas vai voltar pra casa, torcendo pra não chover, lembrando que mudanças podem ser legais, mas surpresas geralmente não são.
Na loja, feliz com a promoção das trufas de chocolate, gastando cinco em vez de dois reais (surpresas ainda podem ser legais). Sai pro filme. E volta rapidinho pra comprar mais uma trufa, guardando na pasta preta. Pensa no dia seguinte e se desanima, mas logo passa comendo chocolate e vendo os lançamentos na banca, confirmando que algumas coisas sempre funcionam na vida, para o bem e o mal.
No cinema, torcendo pra pipoca de todo mundo acabar logo pra não fazer barulho durante o filme, satisfeito por haver pouca gente na sessão. E de repente, como costumam ser esses momentos, lembranças boas e ruins de pessoas e lugares. E a saudade, o sorriso, as fotos, os suspiros e os clichês antes das luzes se apagarem, fazendo com que durante duas horas o universo seja esquecido e o mundo questionado.
No ônibus e agora, o sentimento do ridículo. E a sensação de que, talvez por isso mesmo, vale a pena.
No sofá, já sem a pasta e ainda com o biscoito, lembrando de alguns lugares visitados esse ano e de coisas planejadas. E uma vontade grande de reclamar para aqueles que adoram reclamar. E pensando se reclamar muito e se achar muito ajuda a relaxar, mesmo que tudo não seja verdade.
Chamando o elevador, de volta com a pasta e sem o biscoito, apressado e paciente, lembrando os horários dos filmes e das estréias na próxima sexta-feira. Conferindo o mp3 e calculando que horas vai voltar pra casa, torcendo pra não chover, lembrando que mudanças podem ser legais, mas surpresas geralmente não são.
Na loja, feliz com a promoção das trufas de chocolate, gastando cinco em vez de dois reais (surpresas ainda podem ser legais). Sai pro filme. E volta rapidinho pra comprar mais uma trufa, guardando na pasta preta. Pensa no dia seguinte e se desanima, mas logo passa comendo chocolate e vendo os lançamentos na banca, confirmando que algumas coisas sempre funcionam na vida, para o bem e o mal.
No cinema, torcendo pra pipoca de todo mundo acabar logo pra não fazer barulho durante o filme, satisfeito por haver pouca gente na sessão. E de repente, como costumam ser esses momentos, lembranças boas e ruins de pessoas e lugares. E a saudade, o sorriso, as fotos, os suspiros e os clichês antes das luzes se apagarem, fazendo com que durante duas horas o universo seja esquecido e o mundo questionado.
No ônibus e agora, o sentimento do ridículo. E a sensação de que, talvez por isso mesmo, vale a pena.
PS: O filme era "Ultimato Bourne", assistido pela segunda vez. Não foi propriamente o filme que fez esquecer e questionar. Ele foi apenas uma peça do cenário. [em 26/09]
2 comentários:
dá pra ti (ou quem quer que seja) imaginar fazendo e pensando essas coisas.
mas que filme era? quem tá lendo tem que saber se o dito filme tinha as duas horas que faziam 'o universo ser esquecido e o mundo questionado.'
:)
besteira minha. rs
aaaah sim! :)
entendo...
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